Geração Z e o mercado de consumo

Uma geração que nasceu entre 1995/1997 até 2010 e se tornou adulta com facilidades como apps de banco, Uber e Ifood chega ao mercado de trabalho e consequentemente ao mercado de consumo com mais consistência. 

E é impossível negar o poder deste público, pois segundo o IBGE eles já são 23% da população brasileira, ocupam mais de 23 milhões de postos de trabalho e 61.4% dos contratos firmados pela MRV em 2024 foram assinados por alguém da geração Z.

Novos líderes, empreendedores e tomadores de decisão estão ascendendo com uma mentalidade 100% digital. Enquanto as gerações anteriores se aposentam, novas formas de vender e comprar se consolidam com força no mercado.

Segundo a Verint, 75% da geração Z acessam mais de uma mídia ou canal digital antes de realizar uma compra, eles preferem pesquisar nas mídias sociais ao invés do Google e em breve  a inteligência artificial também será um fator decisivo. Vender para a Geração Z, portanto, traz novos desafios para a jornada de compra e a conversão de vendas.

Analisando dados para definir estratégias

Para construir a jornada de compra ideal para a Geração Z, é crucial analisar os seguintes dados:

  • Eles gastam, em média, 15,4 horas semanais consumindo conteúdo.
  • 40% pesquisam produtos e serviços no Instagram e/ou TikTok.
  • 31% usam o formato em vídeo para se informar ou entreter.
  • 57% consomem conteúdo em lives e fazem compras por meio delas.

Para que sua marca esteja pronta para vender a esse público, é importante criar estratégias como:

  • Estratégia Omnichannel: Estar presente em diversos canais é fundamental. A Geração Z é impaciente na busca por informações; eles sabem que o concorrente está a um clique de distância e trocam de marca pela facilidade de encontrar e entender os detalhes do produto ou serviço.
  • Facilidade de compra (Checkout): Apenas um canal para finalizar a compra pode dificultar seus negócios. O ideal é que cada canal tenha sua própria maneira de concluir a transação, evitando que o cliente precise sair de onde está para finalizar a compra em outra plataforma.
  • Conteúdos relevantes: De nada adianta sua marca estar presente em vários canais se as informações não são relevantes e atualizadas. Depoimentos, tutoriais e outros formatos ajudam a prender a atenção, quebrar objeções e converter vendas.
  • Redes Sociais: O senso de comunidade, pertencimento e causa social são itens que a Geração Z leva em consideração na hora de escolher uma marca. Por isso, trabalhar na geração de conexão e interação é fundamental na jornada de venda.
  • Embalagens que importam: A embalagem faz parte da experiência de compra e, muitas vezes, a compõe sozinha. Ignorá-la ou não investir nela pode ser decisivo para encantar esse cliente.

Embora esta geração possa ser um desafio no mercado de trabalho, ela tende a ser mais generosa e impulsiva nas compras. Muitos ainda contam com o suporte financeiro dos pais, o que os torna um público-alvo muito atraente. Sua ampla rede de informações pode, facilmente, fazer um produto se tornar viral e um sucesso, mas também faz com que críticas, falhas e defeitos cheguem rapidamente a diversos canais, boicotando uma marca na mesma velocidade. Sendo assim, o pós-venda, o monitoramento de resultados e menções nas mídias não podem ser ignorados.

Sua marca está preparada para os novos hábitos de consumo?

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